segunda-feira

Senti-me como se o mundo fosse acabar, como se as pequenas coisas que me mantém viva estivessem prestes a terminar.

Não é fácil sobreviver em tempos de crises sentimentais, por vezes a postura custa a manter e a hábil vontade de sorrir é completamente forçada. Vejo que o mundo nem sempre é límpido e tudo o que neste vagueia se torna turvo em momentos frágeis. Não direi que o mundo seja inconstante num todo, não direi que as desconfianças do nosso passado serão obrigatoriamente o nosso presente, mas por vezes os movimentos da vida fazem com nos movamos inseguramente ao longo de tudo isto. Somos feitos de tudo o que vivemos, do que somos e daquilo que tentamos planear. Em prol de tudo isto as desistências são continuas e as vontades são mudanças.