sábado


Todos os locais onde a minha cabeça se vai situando vão deixando tudo o que existe em mim de rastos. A minha sentimentalidade deixou de fazer sentido e os meus conectores de distribuição passaram a ser imperfeitos, da mesma forma que o meu isolamento necessitou de mim a sós todos os dias. Sinto-me estranha e perdida, magoada com o tempo! Sinto-me vazia e só isso consegue classificar a minha forma de estar em todos estes momentos. Falta-me qualquer coisa que parece nunca mais chegar (...) dou por mim ao longo do dia a forçar o meu olhar para cima fazendo com que as minhas lágrimas não escorreguem no meu rosto. Delicadamente limpo qualquer vestígio e continuo a sorrir (...) talvez o facto de ao longo deste tempo todo demonstrar toda a positividade existente em mim,  faça com que me sinta frágil, fracassando todos os momentos, desistindo de perceber as razões e deslocando-me sempre em direcções contrárias!