sábado

Nothing!


Era diferente, contigo eu admirei o passado, amei presente com todas as forças e sim eu acreditei no nosso futuro. Mas rapidamente passei a conjugação de 'nós' para 'eu' e só eu sei o que doeu.
As coisas desmotivaram a minha luta, deixei de te poder ver todos os dias, deixei de poder estar contigo um minuto por dia, deixei de te poder falar, deixei de ter a tua atenção, deixei de poder te admirar da mesma forma, deixei tudo aquilo que me fez realmente feliz (...) houve então um enorme abismo entre nós, abismo esse que arruinou tudo menos o que eu sentia. Hoje despeço-me, sem virgulas, sem pontos finais, sem qualquer sinal que possa interferir na minha decisão, hoje sou eu que quero ir, hoje sou eu que preciso de ir e juro nunca mais ser a segunda opção para ninguém.  Sou incapaz de remover tudo, por isso ficam as memórias, os momentos, os sentimentos, esses iram permanecer mas nada mais que isso, talvez fim talvez um ate já.